Avançar para o conteúdo principal

The Voice Portugal-Coimbra tem mais um troféu

D'Anto É o grupo de fados da Universidade de Coimbra que acaba de ganhar o concurso: The Voice Portugal (24/08/2025) Foto retirada da internet ______//___________//______ Se gostas de literatura portuguesa, talvez te interesse comprar  os ebooks marfer/cilamatos

Os Lusíadas - estudo do Canto I - Invocação. Estrofes 4 e 5 seguidas de explicação em português atual



Também poderás gostar de comprar o ebook, já  publicado, na Amazone

Coleção
 Aprender é fácil

                      Contém 38 perguntas e as respetivas resposta  e 33 poesias com análise ideológica e formal

(Portuguese Edition) eBook Kindle

cilamatos é o pseudónimo de Licínia Matos 

Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Português e Francês) pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Portugal 

👍👍👍👍👍

Os Lusíadas



4
E vós, Tágides minhas, pois criado
Tendes em mim um novo engenho ardente,
Se sempre em verso humilde celebrado
Foi de mim vosso rio alegremente,
Dai-me agora um som alto e sublimado,
Um estilo grandíloquo e corrente,
Porque de vossas águas, Febo ordene
Que não tenham inveja às de Hipocrene.

Explicação
Camões dirige-se às ninfas do Tejo (deusas), dizendo que elas têm nele um novo poeta apaixonado, que sempre celebrou com muita alegria o seu Rio (o Tejo) em versos simples. Por isso pede, agora, que elas lhe concedam grande inspiração, estilo elevado e linguagem grandiosa e abundante (um estilo épico) para que ele escreva este poema (os Lusíadas) e ele não seja inferior aos poemas de Homero - (Ilíada e Odisseia).

Febo= era considerado o deus do sol e da luz, das artes, das letras e da medicina.
Hipocrene = era uma fonte consagrada às Musas e a Apolo. Consideravam que, quem nela bebia ficava poeta.

5
Dai-me uma fúria grande e sonorosa,
E não de agreste avena ou frauta ruda,
Mas de tuba canora e belicosa,
Que o peito acende e a cor ao gesto muda;
Dai-me igual canto aos feitos da famosa
Gente vossa, que a Marte tanto ajuda;
Que se espalhe e se cante no universo,
Se tão sublime preço cabe em verso.

Explicação
O poeta pede, às deusas, uma grande inspiração, não como a da flauta pastoril (“avena”) ou da flauta sem arte, ou seja, não uma inspiração fraca, mas um estilo épico; pede grande capacidade para escrever versos que estejam à altura dos grandes feitos dos portugueses e permitir que, se tão sublimes virtudes podem ser cantadas em verso, todo o mundo as conheça e louve. 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

OS LUSÍADAS - Canto IV - "O Velho do Restelo": estrofes 94-104 e explicação dos conteúdos fundamentais

  www.oslusiadastudoanalisado.blogspot.com T ambém poderás gostar de comprar o ebook, já  publicado, na Amazone Coleção   Aprender é fácil                        Contém 38 perguntas e as respetivas resposta  e 33 poesias com análise ideológica e formal (Portuguese Edition)  eBook Kindle por  Cila Matos   (Author)   cilamatos é o pseudónimo de Licínia Matos  Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Português e Francês) pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Portugal  👍👍👍👍👍 Resumo do episódio O Velho do Restelo é um personagem criado por Luís de Camões e simboliza os portugueses pessimistas, os conservadores, todos aqueles que não acreditavam no sucesso dos descobrimentos portugueses e, por isso, consideravam que iria ser uma perda de homens e recursos que iriam fazer muita falta, ao reino, para lutar contra os inimigos mouros, ou numa eventual inva...

Luís de Camões, "Descalça vai para a fonte", poema e sugestões de análise

Também poderá gostar de aprender facilmente a  "Poesia Trovadoresca" Se lhe agradar a ideia pode comprar o Ebook que se encontra à venda na Amazone  Kindle Contém 38 perguntas seguidas das respetivas respostas 33 Poesias seguidas das respetiva análises ideológica e formal ________________//________________//__________________//______________//_______________      Camões lírico Descalça vai para a fonte Lianor pela verdura; Vai fermosa, e não segura. Leva na cabeça o pote, O testo nas mãos de prata, Cinta de fina escarlata, Sainho de chamelote; Traz a vasquinha de cote, Mais branca que a neve pura. Vai fermosa e não segura. Descobre a touca a garganta, Cabelos de ouro entrançado Fita de cor de encarnado, Tão linda que o mundo espanta. Chove nela graça tanta, Que dá graça à fermosura. Vai fermosa e não segura.                                     Luís de Camões Sugestões ...

Camões: análise do poema "Se Helena apartar do campo seus olhos"

Notas prévias  1. Este Blog é dedicado ao estudo da Literatura Portuguesa, segundo os programas do Ministério da Educação, para alunos pré-Universitários, numa coleção chamada: "Aprender é fácil"  2.A metodologia seguida consiste em perguntas teóricas seguidas das respetivas respostas. A parte prática consiste em testes com perguntas seguidas das respetivas respostas  3. Já se encontra à venda,  na Amazone, o Ebook da mesma autora deste Blog que se indica em baixo Coleção   Aprender é fácil                         Contém 38 perguntas e as respetivas respostas  e 33 poesias com análise ideológica e formal (Portuguese Edition)  eBook Kindle por  Cila Matos   (Author)   cilamatos é o pseudónimo de Mª Licínia Matos Andrade Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Português e Francês) pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Portugal 👍👍👍👍👍👍 POESIA LÍRICA D...