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The Voice Portugal-Coimbra tem mais um troféu

D'Anto É o grupo de fados da Universidade de Coimbra que acaba de ganhar o concurso: The Voice Portugal (24/08/2025) Foto retirada da internet ______//___________//______ Se gostas de literatura portuguesa, talvez te interesse comprar  os ebooks marfer/cilamatos

Lusíadas- Canto VII Estrofes e sua explicação

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Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Português e Francês) pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Portugal 


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Os Lusíadas


Estrofes 78-80 seguidas de explicação do seu conteúdo em português atual
78
Um ramo na mão tinha... Mas, ó cego!
Eu, que cometto, insano e temerario,
Sem vós, Nynfas do Tejo e do Mondego,
Por caminho tão arduo, longo e vario!
Vosso favor invoco, que navego
Por alto mar, com vento tão contrário
Que, se não me ajudais, hei grande medo
Que o meu fraco batel se alague cedo.

Explicação
Camões invoca as Ninfas do Tejo e do Mondego às quais pede ajuda para continuar o seu trabalho árduo, difícil. Sem a ajuda das Ninfas Camões receia não conseguir continuar, não ter génio, capacidade, inteligência suficiente.

79
Olhai que ha tanto tempo que, cantando
O vosso Tejo e os vossos Lusitanos,
A Fortuna me traz peregrinando,
Novos trabalhos vendo e novos danos;
Agora o mar, agora exp´rimentando
Os perigos Mavorcios inumanos,
Qual Cánace, que à morte se condena,
Nũa mão sempre a espada e noutra a penna;

Explicação
Camões dirige-se às Ninfas dizendo que há muito tempo anda errante, ao sabor da sorte a cantar o Rio Tejo (a pátria das Ninfas) e os portugueses, sofrendo novas  lutas e novas calamidades: ora sofrendo o mar, ora as agruras da guerra e compara-se a Cánace (filho de Éolo) que se condenou à morte, tendo sempre numa das mãos a espada e na outra a pena (com que escrevia).

80
Agora, com pobreza avorrecida,
Por hospícios alheios degradado;
Agora, da esperança já adquirida,
De novo mais que nunca derribado;
Agora às costas escapando a vida,
Que dum fio pendia tão delgado
Que não menos milagre foi salvar-se
Que pera o Rei Judaico accrescentar-se.

Explicação
Ora vivo humilhado com as esmolas de estranhos por causa de uma triste pobreza, ora desiludido mais uma vez e mais do que nunca, por ainda ter esperanças não atingidas. (O poeta informa) que ia morrendo num naufrágio (“no rio Mecoa”) e que só se salvou por milagre não inferior ao que prolongou a vida ao Rei da Judeia.

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