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Portugal - Parque Nacional da Peneda-Gerês

Nota O texto é da Wikipédia (adaptado) As fotos são pessoais e colocadas aleatoriamente O que é o Gerês? Trata-se de uma área protegida de Portugal  com autonomia administrativa, financeira e capacidade jurídica  criada no ano de 1971, no meio ambiente da Peneda-Gerês.  Situa-se no extremo norte de Portugal, na zona raiana entre   Minho ,   Trás-os-Montes   e a   Galiza . O seu perímetro territorial abrange todo o vasto território florestal que se estende desde a   Serra da Peneda   até à   Serra do Gerês .  Em Portugal abrange os distritos de   Braga   (concelho de   Terras de Bouro ),   Viana do Castelo   (concelho de   Melgaço ,   Arcos de Valdevez   e   Ponte da Barca ) e   Vila Real   (concelho de   Montalegre ), numa área total de cerca de 70 290 hectares, [ 2 ]   É recortado por dois grandes rios: o Rio Lima e o Cávado.  Esta região transfronteiriça oferece...

Lusíadas- Canto VII Estrofes e sua explicação

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Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Português e Francês) pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Portugal 


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Os Lusíadas


Estrofes 78-80 seguidas de explicação do seu conteúdo em português atual
78
Um ramo na mão tinha... Mas, ó cego!
Eu, que cometto, insano e temerario,
Sem vós, Nynfas do Tejo e do Mondego,
Por caminho tão arduo, longo e vario!
Vosso favor invoco, que navego
Por alto mar, com vento tão contrário
Que, se não me ajudais, hei grande medo
Que o meu fraco batel se alague cedo.

Explicação
Camões invoca as Ninfas do Tejo e do Mondego às quais pede ajuda para continuar o seu trabalho árduo, difícil. Sem a ajuda das Ninfas Camões receia não conseguir continuar, não ter génio, capacidade, inteligência suficiente.

79
Olhai que ha tanto tempo que, cantando
O vosso Tejo e os vossos Lusitanos,
A Fortuna me traz peregrinando,
Novos trabalhos vendo e novos danos;
Agora o mar, agora exp´rimentando
Os perigos Mavorcios inumanos,
Qual Cánace, que à morte se condena,
Nũa mão sempre a espada e noutra a penna;

Explicação
Camões dirige-se às Ninfas dizendo que há muito tempo anda errante, ao sabor da sorte a cantar o Rio Tejo (a pátria das Ninfas) e os portugueses, sofrendo novas  lutas e novas calamidades: ora sofrendo o mar, ora as agruras da guerra e compara-se a Cánace (filho de Éolo) que se condenou à morte, tendo sempre numa das mãos a espada e na outra a pena (com que escrevia).

80
Agora, com pobreza avorrecida,
Por hospícios alheios degradado;
Agora, da esperança já adquirida,
De novo mais que nunca derribado;
Agora às costas escapando a vida,
Que dum fio pendia tão delgado
Que não menos milagre foi salvar-se
Que pera o Rei Judaico accrescentar-se.

Explicação
Ora vivo humilhado com as esmolas de estranhos por causa de uma triste pobreza, ora desiludido mais uma vez e mais do que nunca, por ainda ter esperanças não atingidas. (O poeta informa) que ia morrendo num naufrágio (“no rio Mecoa”) e que só se salvou por milagre não inferior ao que prolongou a vida ao Rei da Judeia.

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