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A mostrar mensagens de dezembro, 2021

The Voice Portugal-Coimbra tem mais um troféu

D'Anto É o grupo de fados da Universidade de Coimbra que acaba de ganhar o concurso: The Voice Portugal (24/08/2025) Foto retirada da internet ______//___________//______ Se gostas de literatura portuguesa, talvez te interesse comprar  os ebooks marfer/cilamatos

Os Lusíadas-Canto II e III, teste com perguntas e sugestões de respostas

Também poderá gostar de aprender facilmente a "Poesia Trovadoresca" Se lhe agradar a ideia pode comprar o Ebook que se encontra à venda na Amazone  Kindle Contém 38 perguntas seguidas das respetivas respostas 33 Poesias seguidas das respetiva análises ideológica e formal ------------//-----------------//---------------------//-------------------//----------------------------//------------------     Luís Vaz de Camões - excecional Poeta português, do séc. XVI Canto II 29 Vendo o Gama, atentado, a estranheza Dos Mouros, não cuidada, e juntamente O piloto fugir-lhe com presteza, Entende o que ordenava a bruta gente; E vendo, sem contraste e sem braveza Dos ventos, ou das águas sem corrente, Que a nau passar avante não podia, Havendo-o por milagre, assim dizia: 30 "Ó caso grande, estranho e não cuidado, Ó milagre claríssimo e evidente, Ó descoberto engano inopinado, Ó pérfida, inimiga e falsa gente! Quem poderá do mal aparelhado Livrar-se sem perigo sabiamente, Se lá de cim...

Os Lusíadas - Canto III- quem foi Egas Moniz?

Egas Moniz quando se apresentou ao rei de Leão com a família Painel de azulejo na Estação de  São Bento (Porto, Portugal) (1880-1146)  Canto III estrofes 30-40 30 "Mas o Príncipe Afonso, que desta arte Se chamava, do avô tomando o nome, Vendo-se em suas terras não ter parte, Que a mãe, com seu marido, as manda e come, Fervendo-lhe no peito o duro Marte, Imagina consigo como as tome. Revolvidas as causas no conceito, Ao propósito firme segue o efeito. 31 "De Guimarães o campo se tingia Co'o sangue próprio da intestina guerra, Onde a mãe, que tão pouco o parecia, A seu filho negava o amor e a terra. Com ele posta em campo já se via; E não vê a soberba o muito que erra Contra Deus, contra o maternal amor; Mas nela o sensual era maior. 32 "Ó Progne crua! ó mágica Medeia! Se em vossos próprios filhos vos vingais Da maldade dos pais, da culpa alheia, Olhai que inda Teresa peca mais: Incontinência má, cobiça feia, São as causas deste erro principais: Cila, por uma, mata o v...

Os Lusíadas- a Ilha dos Amores não é real, então o que representa?

  Também poderá gostar de aprender facilmente a  "Poesia Trovadoresca" Se lhe agradar a ideia pode comprar o Ebook que se encontra à venda na Amazone  Kindle Contém 38 perguntas seguidas das respetivas respostas 33 Poesias seguidas das respetiva análises ideológica e formal                                      Luís de Camões, o maravilhoso Poeta português do séc. XVI Algumas opiniões sobre a famosa "Ilha dos Amores" O episódio da "Ilha dos Amores" é simbólico: representa um prémio para os heróis portugueses. Não um prémio para o espírito, mas um prémio para o corpo: doces manjares, perfumes raros, atos amorosos para saciar todos os sentidos:vista, paladar, tato, ouvido, olfato. Deste modo os homens são divinizados, têm os atributos dos deuses: ser senhor e dono do Tempo, da Ciência, do Espaço.   Aqui se consumam as profecias sombrias de Baco: os portugueses tornaram-se...

Camões- O Amor em Os Lusíadas

  Camões, o inesquecível Poeta português do séc. XVI Sugestões de interpretação do tema AMOR, n´Os Lusíadas   O Amor tem no Poema uma grande importância. Camões demonstra dois tipos de amor: o amor sublime, elevado e o "baixo amor " que "os fortes enfraquece". O amor sublime é o que se assume ao nível dos deuses e do seu contacto com os homens, na Ilha de Vénus. É igualmente este tipo de amor que carateriza as personagens femininas dos episódios: "Formosíssima Maria" e de "Inês de Castro" e, ainda, o das Mães e Esposas  que manifestam a sua angústia pela partida dos filhos e maridos para uma viagem tão cheia de perigos: a viagem à Índia, assim como também o amor patriótico. O amor cavaleiresco encontra-se representado por Magriço e Os Doze de Inglaterra. É o amor que leva Vénus a proteger os portugueses das ciladas de Baco e para o conseguir seduz eroticamente Júpiter. O amor sensual é descrito de uma maneira muito bela, no episódio da Ilha dos A...

Camões - uso da Mitologia n´Os Lusíadas

  Também poderá gostar de aprender facilmente a  "Poesia Trovadoresca" Se lhe agradar a ideia pode comprar o Ebook que se encontra à venda na Amazone  Kindle Contém 38 perguntas seguidas das respetivas respostas 33 Poesias seguidas das respetiva análises ideológica e formal _____________//______________//_______________//___________________//_________________ Camões excelente escritor português, do séc. XVI Os Lusíadas e a Mitologia: algumas sugestões de interpretação  Camões recorre frequentemente ao uso da Mitologia ao longo de toda a Narração (mais a pagã do que a cristã). A presença dos deuses pagãos é quase constante.  O Poeta recorre à Mitologia logo na Invocação (invoca as ninfas do Tejo, pedindo-lhes que lhe concedam um estilo grandioso e apaixonado como o dos maiores poetas antigos, proporcional aos grandiosos feitos que vai cantar). Ainda no Canto I, surge o episódio: "O Concílio dos deuses, no Olimpo". Os deuses reuniram-se, no Olimpo para discutir e ...

Os Lusíadas, Canto VI, teste e respostas

   Camões, espetacular escritor português do séc. XVI 15 "Ó Netuno, lhe disse, não te espantes De Baco nos teus reinos receberes, Porque também com os grandes e possantes Mostra a Fortuna injusta seus poderes. Manda chamar os Deuses do mar, antes Que fale mais, se ouvir-me o mais quiseres; Verão da desventura grandes modos: Ouçam todos o mal, que toca a todos." 25 Já finalmente todos assentados Na grande sala, nobre e divinal; As Deusas em riquíssimos estrados, Os Deuses em cadeiras de cristal, Foram todos do Padre agasalhados, Que com o Tebano tinha assento igual. De fumos enche a casa a rica massa Que no mar nasce, e Arábia em cheiro passa. 29 "Vistes que com grandíssima ousadia Foram já cometer o Céu supremo; Vistes aquela insana fantasia De tentarem o mar com vela e remo; Vistes, e ainda vemos cada dia, Soberbas e insolências tais, que temo Que do mar e do Céu em poucos anos Venham Deuses a ser, e nós humanos. 30 «Vedes agora a fraca geração Que dum vassalo meu o nom...

Os Lusíadas- teste sobre o episódio "O Velho do restelo" estrofes 92- 95 e sugestões de análise

  92 "Nestas e outras palavras que diziam De amor e de piedosa humanidade, Os velhos e os meninos os seguiam, Em quem menos esforço põe a idade. Os montes de mais perto respondiam, Quase movidos de alta piedade; A branca areia as lágrimas banhavam, Que em multidão com elas se igualavam. 93 "Nós outros sem a vista alevantarmos Nem a mãe, nem a esposa, neste estado, Por nos não magoarmos, ou mudarmos Do propósito firme começado, Determinei de assim nos embarcarmos Sem o despedimento costumado, Que, posto que é de amor usança boa, A quem se aparta, ou fica, mais magoa. 94 Mas um velho, de aspeto venerando Que ficava nas praias, entre a gente, Postos em nós os olhos, meneando Três vezes a cabeça, descontente, A voz pesada um pouco alevantando, Que nós no mar ouvimos claramente, C'um saber só de experiências feito, Tais palavras tirou do experto peito: 95 —"Ó glória de mandar! Ó vã cobiça Desta vaidade, a quem chamamos Fama! Ó fraudulento gosto, que se atiça C'uma aur...