Nos galhos verdes onde a brisa dança,
Dois passarinhos, em doce aliança,
Com penas de sol e um brilho sereno,
Cantam juntos, num amor pleno.
O céu é o manto que os abraça,
Na luz do amanhecer, sua graça,
Piquenique de flores, suave o aroma,
No mundo dos pássaros, o amor se proclama.
Ela traz no bico um ramo florido,
Ele, com seu canto, é o doce querido.
Em acrobacias, no ar a flutuar,
Entre risos e penas, eles vão se amar.
As nuvens são testemunhas do afeto,
Cada piar suave, um verso secreto.
Nos fios do tempo, entrelaçam os sonhos,
Em ninho acolhedor, seus laços são tronos.
Quando a tempestade escurece o horizonte,
Eles se abraçam, em terno suporte,
No calor do ninho, a tempestade se aquieta,
E o amor dos passarinhos sempre se completa.
Assim dançam na aurora e no crepúsculo,
Brincando com o sol, e em cada impulso,
Na dança das asas, em total conexão,
Dois corações livres, pulsando em canção.
marfer/cilamatos
OS LUSÍADAS - Canto IV - "O Velho do Restelo": estrofes 94-104 e explicação dos conteúdos fundamentais
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