Nota
O texto é da Wikipédia (adaptado)
As fotos são pessoais e colocadas aleatoriamente
O que é o Gerês?
Trata-se de uma área protegida de Portugal com autonomia administrativa, financeira e capacidade jurídica criada no ano de 1971, no meio ambiente da Peneda-Gerês.
Situa-se no extremo norte de Portugal, na zona raiana entre Minho, Trás-os-Montes e a Galiza.
O seu perímetro territorial abrange todo o vasto território florestal que se estende desde a Serra da Peneda até à Serra do Gerês. Em Portugal abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), Viana do Castelo (concelho de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e Vila Real (concelho de Montalegre), numa área total de cerca de 70 290 hectares,[2]
É recortado por dois grandes rios: o Rio Lima e o Cávado.
Esta região transfronteiriça oferece paisagens montanhosas, rios, cascatas e vestígios históricos, incluindo áreas de termas naturais.
Desde 1997, essa Área Protegida forma, com o parque natural espanhol do Baixa Limia—Serra do Xurés, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e a Reserva da Biosfera com o mesmo nome.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês é considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera[3] de forma a possibilitar "a conservação do solo, da água, da flora, da fauna e da paisagem".

É uma das maiores atracções naturais de Portugal, pela rara e impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e etnográfico[4] e pela variedade de fauna (íbex-ibéricos, corços, garranos, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais).
Estende-se desde a serra do Gerês, a Sul, passando pela serra da Peneda até a fronteira espanhola.[5]
Inclui trechos da estrada romana que ligava Braga a Astorga, conhecida como Geira.[6] No parque situam-se dois importantes centros de peregrinação, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, réplica do santuário do Bom Jesus de Braga, e o de São Bento da Porta Aberta, local de grande devoção popular.[7]
Relógio solar (a hora era exatamente a mesmoLocalidades
Nas localidades no interior do parque, a vida quotidiana mantém raízes firmes na tradição rural portuguesa.
- Destaca-se pelo seu castelo medieval (Castelo de Castro Laboreiro). É famosa pela raça de cães Castro Laboreiro[8]
- Destaca-se por possuir o maior aglomerado de espigueiros antigos da Península Ibérica e pelo seu castelo do século XIII (Castelo de Lindoso).[9]
- Ruínas do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, construído em 1147.[10]
- Aldeia com grande aglomerado de antigos espigueiros,[10] assentes num afloramento rochoso, com vistas para o vale do Rio Lima.
- Aldeia submersa pela construção da Barragem Vilarinho das Furnas no rio Homem.[11]
- Essa pitoresca aldeia destaca-se pela arquitectura popular antiga e pelas antigas tradições ainda preservadas.[7]
- O fojo: a alma de (lobo em) Fafião!
- Uma curva aqui, uma curva acolá por entre os penhascos e precipícios gritantes da magnífica Serra do Gerês, para conseguirmos encontrar a curiosidade que nos tinham relatado certo dia: o fojo do lobo, uma série de muros de pedra, construídos na Idade Média, que serviam como armadilha de lobos.[12]
- O Vale (encantado) de Albergaria...
- [Encantado] encantar, incantare: in=em; cantare="cantar", aqui com o sentido de "emitir palavras mágicas". Então encantar será "emitir palavras mágicas e lançá-las em alguém". Ou, então, "lançar um feitiço em alguém".[13]
- Pincães é um lugar que se destaca pela beleza das cercanias com seus prados verdejantes, por seus campos de oliveiras e pelo sossego.[14]
- Aldeia encostada à serra, constitui-se como paradigma da sobrevivência, em tempos remotos, de uma comunidade agro-pastoril. Desse tempo ainda restam, além dos próprios campos de cultivos ao redor do espaço, o moinho de cubo e outro de levada, as poças e o gado comunitário. São frequentes as idas do gado para a serra, pastoreado por gente da aldeia.[15]
Cama: pormenor de um quarto onde dormia, em tempos muito remotos, o casal, porque os filhos dormiam no chão
O passado traduz-se nos castelos de Castro Laboreiro e do Lindoso, monumentos megalíticos e testemunhos da ocupação romana. A geira, o antigo caminho que conduzia os legionários de Bracara Augusta a Astorga, sobrevive num trecho da antiga calçada e nos curiosos marcos miliários. Curiosos povoados, a arquitectura dos socalcos, paradas de espigueiros, a frescura dos prados de lima, animam um quadro em que a ruralidade ainda está presente.[16]
Há também a Ponte da Mizarela, segundo a lenda foi construída pelo demónio, essa antiga ponte românica situa-se na freguesia de Ferral, no concelho de Montalegre. Nessa ponte travou-se uma importante batalha contra os franceses aquando das invasões napoleônicas, em que os populares saíram vitoriosos, derrotando assim o exército francês.[11][16]
Passando à frente e seguindo o trilho, eis que chegámos ao nosso destino. Por entre as ervas do caminho e as rochas que dificultam a visão, aparece, com algum ruído tranquilo de água, o Poço Azul...[17]
Actualidade
Actualmente, o PNPG tem cerca de 240 espécies de fauna vertebrada identificadas no território e 1100 de flora, além de 500 sítios de interesse histórico e arqueológico.[18]
Incêndios
De acordo com dados do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, entre 2000 e 2012 registaram-se 1098 incêndios no Parque Nacional, com uma área ardida de 31901 hectares. Equivale a cerca de 46% dos 69596 hectares de área total do PNPG mas, como há muitas áreas sujeitas a mais do que um incêndio naquele período, a área ardida corresponde a 38% do total.[19]ais
marfer/cilamatos
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