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The Voice Portugal-Coimbra tem mais um troféu

D'Anto É o grupo de fados da Universidade de Coimbra que acaba de ganhar o concurso: The Voice Portugal (24/08/2025) Foto retirada da internet ______//___________//______ Se gostas de literatura portuguesa, talvez te interesse comprar  os ebooks marfer/cilamatos

António Ferreira-Escritor português do séc XVI

  (imagem da net) António Ferreira foi mestre e teórico da nova escola poética (1528 - 1569 ) e  um dos mais ilustres humanistas entre os portugueses poetas do século XVI. - Nasceu em Lisboa - Estudou em Coimbra - Formou-se em direito - Casou 2 vezes - Morreu de peste aos 41 anos - Afastou-se do lirismo tradicional (a medida velha) - Defendeu o culto da razão - Promoveu o culto da língua nacional, reagindo contra o emprego da língua castelhana  Exemplos * Ode I * Carta a Pêro Andrade de Caminha - Incentivou à criação da epopeia  exemplo  *Carta a António de Castilho - Cultivou o petrarquismo  Exemplo * Vários sonetos Como promotor do classicismo: * Deu prioridade ao estudo e trabalho “arte “ sobre a inspiração “engenho” * Aconselhou o estudo aprofundado dos clássicos: “do bom escrever saber primeiro é fonte” * mostrou a necessidade de crítica e autocrítica * Revelou o sentido da justa proporção e equilíbrio - Cultivou o teatro clássico

Os Lusíadas-Canto II e III, teste com perguntas e sugestões de respostas

Também poderá gostar de aprender facilmente a "Poesia Trovadoresca" Se lhe agradar a ideia pode comprar o Ebook que se encontra à venda na Amazone  Kindle Contém 38 perguntas seguidas das respetivas respostas 33 Poesias seguidas das respetiva análises ideológica e formal ------------//-----------------//---------------------//-------------------//----------------------------//------------------     Luís Vaz de Camões - excecional Poeta português, do séc. XVI Canto II 29 Vendo o Gama, atentado, a estranheza Dos Mouros, não cuidada, e juntamente O piloto fugir-lhe com presteza, Entende o que ordenava a bruta gente; E vendo, sem contraste e sem braveza Dos ventos, ou das águas sem corrente, Que a nau passar avante não podia, Havendo-o por milagre, assim dizia: 30 "Ó caso grande, estranho e não cuidado, Ó milagre claríssimo e evidente, Ó descoberto engano inopinado, Ó pérfida, inimiga e falsa gente! Quem poderá do mal aparelhado Livrar-se sem perigo sabiamente, Se lá de cim...

Os Lusíadas - Canto III- quem foi Egas Moniz?

Egas Moniz quando se apresentou ao rei de Leão com a família Painel de azulejo na Estação de  São Bento (Porto, Portugal) (1880-1146)  Canto III estrofes 30-40 30 "Mas o Príncipe Afonso, que desta arte Se chamava, do avô tomando o nome, Vendo-se em suas terras não ter parte, Que a mãe, com seu marido, as manda e come, Fervendo-lhe no peito o duro Marte, Imagina consigo como as tome. Revolvidas as causas no conceito, Ao propósito firme segue o efeito. 31 "De Guimarães o campo se tingia Co'o sangue próprio da intestina guerra, Onde a mãe, que tão pouco o parecia, A seu filho negava o amor e a terra. Com ele posta em campo já se via; E não vê a soberba o muito que erra Contra Deus, contra o maternal amor; Mas nela o sensual era maior. 32 "Ó Progne crua! ó mágica Medeia! Se em vossos próprios filhos vos vingais Da maldade dos pais, da culpa alheia, Olhai que inda Teresa peca mais: Incontinência má, cobiça feia, São as causas deste erro principais: Cila, por uma, mata o v...

Os Lusíadas- a Ilha dos Amores não é real, então o que representa?

  Também poderá gostar de aprender facilmente a  "Poesia Trovadoresca" Se lhe agradar a ideia pode comprar o Ebook que se encontra à venda na Amazone  Kindle Contém 38 perguntas seguidas das respetivas respostas 33 Poesias seguidas das respetiva análises ideológica e formal                                      Luís de Camões, o maravilhoso Poeta português do séc. XVI Algumas opiniões sobre a famosa "Ilha dos Amores" O episódio da "Ilha dos Amores" é simbólico: representa um prémio para os heróis portugueses. Não um prémio para o espírito, mas um prémio para o corpo: doces manjares, perfumes raros, atos amorosos para saciar todos os sentidos:vista, paladar, tato, ouvido, olfato. Deste modo os homens são divinizados, têm os atributos dos deuses: ser senhor e dono do Tempo, da Ciência, do Espaço.   Aqui se consumam as profecias sombrias de Baco: os portugueses tornaram-se...

Camões- O Amor em Os Lusíadas

  Camões, o inesquecível Poeta português do séc. XVI Sugestões de interpretação do tema AMOR, n´Os Lusíadas   O Amor tem no Poema uma grande importância. Camões demonstra dois tipos de amor: o amor sublime, elevado e o "baixo amor " que "os fortes enfraquece". O amor sublime é o que se assume ao nível dos deuses e do seu contacto com os homens, na Ilha de Vénus. É igualmente este tipo de amor que carateriza as personagens femininas dos episódios: "Formosíssima Maria" e de "Inês de Castro" e, ainda, o das Mães e Esposas  que manifestam a sua angústia pela partida dos filhos e maridos para uma viagem tão cheia de perigos: a viagem à Índia, assim como também o amor patriótico. O amor cavaleiresco encontra-se representado por Magriço e Os Doze de Inglaterra. É o amor que leva Vénus a proteger os portugueses das ciladas de Baco e para o conseguir seduz eroticamente Júpiter. O amor sensual é descrito de uma maneira muito bela, no episódio da Ilha dos A...

Camões - uso da Mitologia n´Os Lusíadas

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Os Lusíadas, Canto VI, teste e respostas

   Camões, espetacular escritor português do séc. XVI 15 "Ó Netuno, lhe disse, não te espantes De Baco nos teus reinos receberes, Porque também com os grandes e possantes Mostra a Fortuna injusta seus poderes. Manda chamar os Deuses do mar, antes Que fale mais, se ouvir-me o mais quiseres; Verão da desventura grandes modos: Ouçam todos o mal, que toca a todos." 25 Já finalmente todos assentados Na grande sala, nobre e divinal; As Deusas em riquíssimos estrados, Os Deuses em cadeiras de cristal, Foram todos do Padre agasalhados, Que com o Tebano tinha assento igual. De fumos enche a casa a rica massa Que no mar nasce, e Arábia em cheiro passa. 29 "Vistes que com grandíssima ousadia Foram já cometer o Céu supremo; Vistes aquela insana fantasia De tentarem o mar com vela e remo; Vistes, e ainda vemos cada dia, Soberbas e insolências tais, que temo Que do mar e do Céu em poucos anos Venham Deuses a ser, e nós humanos. 30 «Vedes agora a fraca geração Que dum vassalo meu o nom...