Nota O texto é da Wikipédia (adaptado) As fotos são pessoais e colocadas aleatoriamente O que é o Gerês? Trata-se de uma área protegida de Portugal com autonomia administrativa, financeira e capacidade jurídica criada no ano de 1971, no meio ambiente da Peneda-Gerês. Situa-se no extremo norte de Portugal, na zona raiana entre Minho , Trás-os-Montes e a Galiza . O seu perímetro territorial abrange todo o vasto território florestal que se estende desde a Serra da Peneda até à Serra do Gerês . Em Portugal abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro ), Viana do Castelo (concelho de Melgaço , Arcos de Valdevez e Ponte da Barca ) e Vila Real (concelho de Montalegre ), numa área total de cerca de 70 290 hectares, [ 2 ] É recortado por dois grandes rios: o Rio Lima e o Cávado. Esta região transfronteiriça oferece...
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Os Lusíadas
Estrofes 120, 123.124, 125 e explicação em português atual
Episódio Lírico
Pertence ao plano da História de Portugal
Pertence ao plano da História de Portugal
Nota: para melhor compreensão do episódio segue-se uma síntese da história de Portugal sobre as razões que teriam levado ao assassinato de Inês de Castro.
D. Pedro casou com D. Constança de Castela. Inês de Castro frequentava o Paço e gerou-se grande paixão entre ela e D. Pedro. Este facto provocou grande escândalo e Inês foi expulsa e proibida de voltar a Portugal. Mas logo que se deu a morte de D. Constança, D. Pedro fez Inês regressar a Portugal, instalando-a em Coimbra nos Paços de Santa Clara. Tiveram filhos e a influência dos Castros (irmãos de D. Inês) foi mal aceite pelos fidalgos portugueses que receavam o perigo do domínio castelhano. Então convenceram D. Afonso IV a mandar matar Inês, por razões de Estado. O Rei ainda hesitou, mas Inês é degolada em Coimbra.
Nota: Camões, em Os Lusíadas, dá mais relevo à inocência de Inês do que às razões de Estado.
120
"Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruto,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuto,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.
Explicação
Estavas, linda Inês, a viver tranquila e despreocupada, as alegrias da tua juventude, como a vida não permite por muito tempo, ensinando a montes e plantas o nome do teu amor, (D. Pedro) junto ao rio Mondego (em Coimbra) e chorando de saudades.
123
"Tirar Inês ao mundo determina,
Por lhe tirar o filho que tem preso,
Por lhe tirar o filho que tem preso,
Crendo co'o sangue só da morte indina
Matar do firme amor o fogo aceso.
Que furor consentiu que a espada fina,
Que pôde sustentar o grande peso
Do furor Mauro, fosse alevantada
Contra uma fraca dama delicada?
Explicação
(D. Afonso IV) resolveu mandar matar Inês pensando que era a única maneira de libertar o seu filho (D. Pedro) do grande amor que sentia por ela. O poeta mostra a sua indignação perguntando que loucura permitiu que uma espada, que vencera os Mouros, se levantasse contra uma jovem fraca e frágil?
124
"Traziam-na os horríficos algozes
"Traziam-na os horríficos algozes
Ante o Rei, já movido a piedade:
Mas o povo, com falsas e ferozes
Mas o povo, com falsas e ferozes
Razões, à morte crua o persuade.
Ela com tristes e piedosas vozes,
Saídas só da mágoa, e saudade
Do seu Príncipe, e filhos que deixava,
Ela com tristes e piedosas vozes,
Saídas só da mágoa, e saudade
Do seu Príncipe, e filhos que deixava,
Que mais que a própria morte a magoava,
Explicação
Os horríveis algozes levaram Inês à presença do Rei que já estava com pena dela. Mas o povo com falsas e ferozes razões convenceu-o da necessidade de cometer aquele crime cruel. Inês, triste e humilde, estava com mais saudades do príncipe e dos filhos do que com medo da morte.
125
"Para o Céu cristalino alevantando
Com lágrimas os olhos piedosos,
Os olhos, porque as mãos lhe estava atando
"Para o Céu cristalino alevantando
Com lágrimas os olhos piedosos,
Os olhos, porque as mãos lhe estava atando
Um dos duros ministros rigorosos;
E depois nos meninos atentando,
Que tão queridos tinha, e tão mimosos,
Cuja orfandade como mãe temia,
Para o avô cruel assim dizia:
E depois nos meninos atentando,
Que tão queridos tinha, e tão mimosos,
Cuja orfandade como mãe temia,
Para o avô cruel assim dizia:
Explicação
(Inês) Erguendo os olhos ao Céu, cheios de lágrimas, pois não podia levantar as mãos porque lhas estavam a algemar, olhou para os filhos tão amados e felizes e porque temia que ficassem órfãos disse ao avô (Rei D. Afonso IV):
marfer/cilamatos
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