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Portugal - Parque Nacional da Peneda-Gerês

Nota O texto é da Wikipédia (adaptado) As fotos são pessoais e colocadas aleatoriamente O que é o Gerês? Trata-se de uma área protegida de Portugal  com autonomia administrativa, financeira e capacidade jurídica  criada no ano de 1971, no meio ambiente da Peneda-Gerês.  Situa-se no extremo norte de Portugal, na zona raiana entre   Minho ,   Trás-os-Montes   e a   Galiza . O seu perímetro territorial abrange todo o vasto território florestal que se estende desde a   Serra da Peneda   até à   Serra do Gerês .  Em Portugal abrange os distritos de   Braga   (concelho de   Terras de Bouro ),   Viana do Castelo   (concelho de   Melgaço ,   Arcos de Valdevez   e   Ponte da Barca ) e   Vila Real   (concelho de   Montalegre ), numa área total de cerca de 70 290 hectares, [ 2 ]   É recortado por dois grandes rios: o Rio Lima e o Cávado.  Esta região transfronteiriça oferece...

Os Lusíadas - O Gigante Adamastor estrofes 37-60 e explicação do conteúdo


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Coleção
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                      Contém 38 perguntas e as respetivas resposta  e 33 poesias com análise ideológica e formal

(Portuguese Edition) eBook Kindle

cilamatos é o pseudónimo de Licínia Matos 

Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Português e Francês) pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Portugal 

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Os Lusíadas

Canto v

Estâncias 37- 60 e explicação em português atual
Nota: as estâncias 37-38 são a preparação do ambiente para o aparecimento do Gigante.
Depois de 5 dias de bom tempo, os navegadores portugueses estão tranquilos (“descuidados”). De repente aparece uma nuvem negra (“tão medonha vinha e carregada”) que os navegadores ficam com medo e Vasco da Gama apela a Deus.
37
Porém já cinco Sóis eram passados
Que dali nos partíramos, cortando
Os mares nunca d'outrem navegados,
Prosperamente os ventos assoprando,
Quando ua noite, estando descuidados
Na cortadora proa vigiando,
Ua nuvem que os ares escurece,
Sobre nossas cabeças aparece.

Explicação
Mas já passavam 5 dias depois de sairmos dali; por mares desconhecidos, e íamos com bom vento, quando uma noite, estando despreocupados na vigia da proa vimos, sobre a cabeça, uma nuvem medonha que escureceu todo o firmamento.

38
Tão temerosa vinha e carregada,
Que pôs nos corações um grande medo;
Bramindo, o negro mar de longe brada,
Como se desse em vão nalgum rochedo.
- «Ó Potestade (disse) sublimada:
Que ameaço divino ou que segredo
Este clima e este mar nos apresenta,
Que mor cousa parece que tormenta?»
Explicação
E era tão terrível e negra, que aterrorizava todos. O mar então bramiu como se em vão batesse em penedos. E eu disse: “Ó Deus, que ameaça ou que mistério é este do mar e do céu, parecendo pior perigo do que uma tempestade?”

Nota: as estâncias 39-40 são o desenvolvimento dos acontecimentos no mar: caraterização do Gigante (retrato físico e psicológico). A caraterização é feita através de abundante adjetivação. Mostra a imponência do monstro e o terror de Vasco da Gama e dos seus companheiros.

39
Não acabava, quando ua figura
Se nos mostra no ar, robusta e válida,
De disforme e grandíssima estatura;
O rosto carregado, a barba esquálida,
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e má e a cor terrena e pálida;
Cheios de terra e crespos os cabelos,
A boca negra, os dentes amarelos.

Explicação
Ainda eu não tinha acabado de falar quando se vê no ar uma desconforme e medonha figura de rosto irado, barba suja, olhos encovados, postura terrível, lívida, da cor da terra, os cabelos crespos, a boca negra e os dentes amarelos.
40
«Tão grande era de membros que bem posso
Certificar-te que este era o segundo
De Rodes estranhíssimo Colosso, 
Que um dos sete milagres foi do mundo.
Cum tom de voz nos fala, horrendo e grosso,
Que pareceu sair do mar profundo.
Arrepiam-se as carnes e o cabelo,
A mi e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo!

Explicação
Era tão gigante que, com rigor, se podia chamar o segundo colosso assombroso de Rodes, uma das sete maravilhas do mundo. Falou-nos com voz horrenda e cavernosa que vinha do abismo e só de o vermos e ouvirmos, as nossas carnes e cabelos arrepiaram-se.
Nota: as estâncias 41-48 correspondem ao Discurso do Gigante: o gigante, num tom de voz horrendo e grosso, anuncia os castigos que esperam aquela "gente ousada” (os portugueses). Começa por caracterizar os portugueses como ousados e atrevidos, revelando-se irritado pela ousadia  de cruzarem os seus mares. Por isso, promete castigos (profecias) que irá aplicar a quem passar: tempestades e perigos de toda a espécie- (“que o menor mal fosse a morte”). São referências aos naufrágios de Bartolomeu Dias; D. Francisco de Almeida; da família Sepúlveda).  
41
E disse: - «Ó gente ousada, mais que quantas
No mundo cometeram grandes cousas,
Tu, que por guerras cruas, tais e tantas,
E por trabalhos vãos nunca repousas,
Pois os vedados términos quebrantas 
E navegar meus longos mares ousas,
Que eu tanto tempo há já que guardo e tenho,
Nunca arados d'estranho ou próprio lenho;

Explicação
E (o gigante) disse: “Ó povo atrevido entre os mais atrevidos que não descansas de tantas guerras e fadigas, porque, além dos limites impostos, te atreves a navegar os grandes mares, que eu guardo e possuo há tanto tempo, sem nunca serem navegados.


42
Pois vens ver os segredos escondidos
Da natureza e do húmido elemento,
A nenhum grande humano concedidos
De nobre ou de imortal merecimento,
Ouve os danos de mi que apercebidos 
Estão a teu sobejo atrevimento,
Por todo o largo mar e pola terra
Que inda hás-de sojugar com dura guerra.

Explicação
Já que descobres os segredos da terra e os do mar, que ainda ninguém teve licença de ver, por mais glorioso que seja, fica sabendo que te preparo, grandes prejuízos, por causa da ousadia que praticas tanto no mar como em terra.

43
Sabe que quantas naus esta viagem 
Que tu fazes, fizerem, de atrevidas, 
Inimiga terão esta paragem, 
Com ventos e tormentas desmedidas;
E da primeira armada que passagem
Fizer por estas ondas insofridas,
Eu farei de improviso tal castigo
Que seja mor o dano que o perigo!
Explicação
Fica sabendo que todos os navios que fizerem a viagem que fazes, hão de sofrer, nesta paragem, ventos e terríveis tempestades e darei tal castigo à primeira armada que passar nestas ondas revoltas, que o prejuízo ainda será maior do que o perigo.
44
Aqui espero tomar, se não me engano,
De quem me descobriu suma vingança;
E não se acabará só nisto o dano
De vossa pertinace confiança:
Antes, em vossas naus vereis, cada ano,
Se é verdade o que meu juízo alcança,
Naufrágios, perdições de toda sorte ,
Que o menor mal de todos seja a morte!
Explicação
Aqui, se não erro, tenho esperança que me vingarei por completo de quem me descobriu, (referência a Bartolomeu Dias), e não ficará só nisto o castigo da vossa temeridade, porque todos os anos, se é verdade o que prevejo para o futuro, os vossos navios sofrerão  tantos naufrágios e desastres, que o menor deles será a morte.
45
E do primeiro Ilustre, que a ventura
Com fama alta fizer tocar os Céus,
Serei eterna e nova sepultura,
Por juízos incógnitos de Deus.
Aqui porá da Turca armada dura 
Os soberbos e prósperos troféus;
Comigo de seus danos o ameaça
A destruída Quíloa com Mombaça.


Explicação
E hei de ver o túmulo estranho, por altos juízos de Deus, do primeiro herói vosso (referência a D. Francisco de Almeida). Aqui os turcos o vencerão. Aqui há de pagar o que fez a Quiloa e Mombaça.

46
Outro também virá, de honrada fama,
Liberal, cavaleiro, enamorado,
E consigo trará a formosa dama 
Que Amor por grão mercê lhe terá dado.
Triste ventura e negro fado os chama
Neste terreno meu, que, duro e irado,
Os deixará dum cru naufrágio vivos,
Pera verem trabalhos excessivos.

Explicação
Há-de vir também outro (referência a Manuel de Sousa Sepúlveda), bom, valente, enamorado trazendo consigo a bela esposa (D. Leonor) que o amor lhe deu. Triste destino os chama. Aqui os deixarei vivos, depois dum terrível naufrágio para padecerem horrorosas torturas.
47
Verão morrer com fome os filhos caros,
Em tanto amor gerados e nascidos;
Verão os Cafres, ásperos e avaros,
Tirar à linda dama seus vestidos;
Os cristalinos membros e perclaros 
À calma, ao frio, ao ar, verão despidos,
Depois de ter pisada, longamente,
Cos delicados pés a areia ardente.
 
Explicação
E hão de ver morrer de fome os filhos queridos, e os bárbaros, sôfregos e cruéis, despirem a formosa Leonor. Vê-la-ão nua exposta às intempéries, depois de pisar, descalça a areia em brasa.

48
E verão mais os olhos que escaparem
De tanto mal, de tanta desventura,
Os dous amantes míseros ficarem
Na férvida, implacábil espessura.
Ali, depois que as pedras abrandarem
Com lágrimas de dor, de mágoa pura,
Abraçados, as almas soltarão
Da fomosa e misérrima prisão.»

Explicação
Os que se salvarem de tantos horrores e desgraças ainda irão ver mais: ficarem os dois desgraçados amantes no mato e, ali, depois de terem enternecido as pedras, morrerão abraçados.


49
Mais ia por diante o monstro horrendo,
Dizendo nossos Fados, quando, alçado,
Lhe disse eu: - «Quem és tu? Que esse estupendo 
Corpo, certo me tem maravilhado!»
A boca e os olhos negros retorcendo
E dando um espantoso e grande brado,
Me respondeu, com voz pesada e amara,
Como quem da pergunta lhe pesara:

Explicação
O monstro ia a continuar, contando-nos o futuro, quando lhe perguntei: “ Quem és tu, gigante?”. E, ele, torcendo olhos e boca, e, soltando um brado, respondeu-me com amargura, como que magoado pela pergunta:

Nota: As estâncias 50-59 correspondem à confissão feita pelo Gigante sobre o seu passado amoroso. O “Cabo Tormentório” que acaba a costa de África, o Filho da Terra (Gea), lutou contra Júpiter e Neptuno. Apaixonado por Tétis, desde o momento em que a viu, considerando que era impossível conquistá-la, decidiu “tomá-la por armas”. A Mãe de Tétis, Dóris, fala-lhe do Gigante, mas a ninfa repudia esse amor, pensa em manipular o Gigante para evitar a guerra. Em troca de Tétis, o Gigante desiste da Guerra e certa noite pensa que ela está a vir ter com ele, mas quem ele encontra realmente é um monte. Entretanto ele afasta-se para não ser ridicularizado, pois chorava muito. Conclusão: os deuses castigaram-no transformando-o num cabo que é banhado pelas águas que são Tétis.


50
-«Eu sou aquele oculto e grande Cabo
A quem chamais vós outros Tormentório,
Que nunca a Ptolomeu, Pompónio, Estrabo,
Plínio e quantos passaram fui notório.
Aqui toda a Africana costa acabo
Neste meu nunca visto Promontório,
Que pera o Pólo Antártico se estende,
A quem vossa ousadia tanto ofende.

Explicação
 “Sou o desconhecido e grande Cabo que chamais das Tormentas e de quem não deram conta nem Ptolomeu, nem Pomponio, nem Strabão, nem Plínio e todos os mais viajantes; limito a costa africana neste meu ignorado promontório que vai até ao Polo Sul que vós procurais com sacrilega ousadia.
51
Fui dos filhos aspérrimos da Terra,
Qual Encélado, Egeu e o Centimano;
Chamei-me Adamastor, e fui na guerra
Contra o que vibra os raios de Vulcano;
Não que pusesse serra sobre serra,
Mas, conquistando as ondas do Oceano,
Fui capitão do mar, por onde andava
A armada de Neptuno, que eu buscava.

Explicação
Fui um dos Titãs como Encelado, Egeu e Centimano. Chamei-me Adamastor. Combati contra Júpiter. Não ergui monte sobre monte mas, domando as ondas do Mar, fui comandante do Oceano onde andava a armada de Neptuno, que eu procurava.

52
Amores da alta esposa de Peleu 
Me fizeram tomar tamanha empresa;
Todas as Deusas desprezei do Céu,
Só por amar das águas a Princesa.
Um dia a vi, com as filhas de Nereu,
Sair nua na praia e logo presa
A vontade senti de tal maneira
Que inda não sinto cousa que mais queira.
Explicação
 Desprezei várias deusas só para a amar a ela, a Princesa (Tetis). Vi-a um dia na praia nua com as nereidas e fiquei tão apaixonado que nunca mais desejei tanto outra coisa.
53
Como fosse impossíbil alcançá-la,
Pola grandeza feia de meu gesto,
Determinei por armas de tomá-la
E a Dóris este caso manifesto.
De medo a Deusa então por mi lhe fala;
Mas ela, cum formoso riso honesto,
Respondeu: - «Qual será o amor bastante
De Ninfa, que sustente o dum Gigante?
Explicação
Vendo que, pelo facto de ser feio, ser impossível conquistá-la, resolvi-me tomá-la à força e confidenciei isto a Doris. Esta, aterrada, falou por mim à deusa e ela, com um sorriso belo e honesto, respondeu: “Que ninfa poderá satisfazer o amor de um gigante?".

54
Contudo, por livrarmos o Oceano
De tanta guerra, eu buscarei maneira
Com que, com minha honra, escuse o dano.»
Tal resposta me torna a mensageira.
Eu, que cair não pude neste engano
(Que é grande dos amantes a cegueira),
Encheram-me, com grandes abondanças,
O peito de desejos e esperanças.

Explicação
Mas, para livramos o Oceano de tão grande guerra, hei de estudar um modo de, sem desonra, afastar o perigo. Assim mo contou a intermediária e, eu, sem poder ver o engano (porque os apaixonados acreditam em tudo ), senti-me cheio de gratas esperanças e desejos.


55
Já néscio, já da guerra desistindo,
Ua noite, de Dóris prometida,
Me aparece de longe o gesto lindo 
Da branca Tétis, única, despida.
Como doudo corri de longe, abrindo
Os braços pera aquela que era vida
Deste corpo, e começo os olhos belos
A lhe beijar, as faces e os cabelos.
Explicação
Imbecil, desistindo da guerra vi, numa noite marcada por Doris, a branca Tétis, alva e nua, sozinha. Corri, loucamente para ela que era a vida da minha vida e, de braços abertos, beijei-lhe logo o rosto e os cabelos.
56
Oh que não sei de nojo como o conte!
Que, crendo ter nos braços quem amava,
Abraçado me achei cum duro monte
De áspero mato e de espessura brava.
Estando cum penedo fronte a fronte,
Qu'eu polo rosto angélico apertava,
Não fiquei homem, não; mas mudo e quedo
E, junto dum penedo, outro penedo!

Explicação
Mas, nem sei como tenho coragem para o contar! Julgando abraçar a mulher que tanto amava, vi que abraçava um monte duro cheio de mato selvagem. E, vendo-me frente a frente com um penedo que eu apertava e julgava ser um rosto de anjo, não fiquei homem, fiquei mudo e imóvel como um penedo ao pé de outro penedo.
 
57
Ó Ninfa, a mais formosa do Oceano,
Já que minha presença não te agrada,
Que te custava ter-me neste engano,
Ou fosse monte, nuvem, sonho ou nada?
Daqui me parto, irado e quasi insano 
Da mágoa e da desonra ali passada,
A buscar outro mundo, onde não visse
Quem de meu pranto e de meu mal se risse.

Explicação
Ó mais bela das ninfas do Oceano, se não gostavas de mim, que te custava iludires-me em forma de monte, nuvem, sonho ou nada? E fugi furioso, quase louco de dor e vergonha, a procurar região onde ninguém se risse da minha tristeza e do meu choro.

58
Eram já neste tempo meus Irmãos 
Vencidos e em miséria extrema postos, 
E, por mais segurar-se os Deuses vãos,
Alguns a vários montes sotopostos.
E, como contra o Céu não valem mãos,
Eu, que chorando andava meus desgostos,
Comecei a sentir do Fado imigo,
Por meus atrevimentos, o castigo:


Explicação
Já então os meus irmãos gigantes estavam vencidos e desgraçados para sempre e, para melhor segurança dos Deuses covardes, alguns esmagados debaixo de montes; e, como os homens nada valem contra os deuses, eu que andava a sofrer por causa dos meus desgostos, comecei a sofrer o castigo que o destino me deu pelos meus atrevimentos.

59
Converte-se-me a carne em terra dura;
Em penedos os ossos se fizeram;
Estes membros que vês, e esta figura,
Por estas longas águas se estenderam.
Enfim, minha grandíssima estatura
Neste remoto Cabo converteram
Os Deuses; e, por mais dobradas mágoas,
Me anda Tétis cercando destas águas.»
Explicação
A minha carne transformou-se em terra dura, os meus ossos em pedras e estes membros e figura estenderam-se pelas ondas infinitas. Finalmente, os deuses converteram o meu corpo gigantesco neste cabo longínquo e, para me dobrar a dor, Tétis cerca-me com estas águas.  
60
Assim contava; e, cum medonho choro,
Súbito d' ante os olhos se apartou;
Desfez-se a nuvem negra, e cum sonoro
Bramido muito longe o mar soou.
Eu, levantando as mãos ao santo coro
Dos Anjos, que tão longe nos guiou,
A Deus pedi que removesse os duros
Casos, que Adamastor contou futuros.

Explicação
Falou assim e, de repente, desapareceu com um terrível grito. A nuvem negra desapareceu e o mar rugiu muito ao longe. Eu (Vasco da Gama) erguendo as mãos ao céu pedi a Deus que afastasse as profecias horríveis do Adamastor.

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