Nota O texto é da Wikipédia (adaptado) As fotos são pessoais e colocadas aleatoriamente O que é o Gerês? Trata-se de uma área protegida de Portugal com autonomia administrativa, financeira e capacidade jurídica criada no ano de 1971, no meio ambiente da Peneda-Gerês. Situa-se no extremo norte de Portugal, na zona raiana entre Minho , Trás-os-Montes e a Galiza . O seu perímetro territorial abrange todo o vasto território florestal que se estende desde a Serra da Peneda até à Serra do Gerês . Em Portugal abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro ), Viana do Castelo (concelho de Melgaço , Arcos de Valdevez e Ponte da Barca ) e Vila Real (concelho de Montalegre ), numa área total de cerca de 70 290 hectares, [ 2 ] É recortado por dois grandes rios: o Rio Lima e o Cávado. Esta região transfronteiriça oferece...
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Este eBook é constituído por inúmeras perguntas teóricas e por vários testes tudo seguido de sugestões de respostas
Hoje vamos continuar a "Aprender fácil" com mais um teste sobre
"OS LUSíADAS"
Informação: as respostas que não se encontram aqui no blog poderá encontrá-las no eBook dedicado aos Lusíadas
Teste nº 3
Estâncias: 120, 123, 124, 125
Perguntas / sugestões de respostas
Os Lusíadas
Teste nº 3
Estâncias: 120, 123, 124, 125
Perguntas/ sugestões de respostas
120
"Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruto,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuto,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.
123
"Tirar Inês ao mundo determina,
Por lhe tirar o filho que tem preso,
Por lhe tirar o filho que tem preso,
Crendo co'o sangue só da morte indina
Matar do firme amor o fogo aceso.
Que furor consentiu que a espada fina,
Que pôde sustentar o grande peso
Do furor Mauro, fosse alevantada
Contra uma fraca dama delicada?
124
"Traziam-na os horríficos algozes
"Traziam-na os horríficos algozes
Ante o Rei, já movido a piedade:
Mas o povo, com falsas e ferozes
Mas o povo, com falsas e ferozes
Razões, à morte crua o persuade.
Ela com tristes o piedosas vozes,
Saídas só da mágoa, e saudade
Do seu Príncipe, e filhos que deixava,
Ela com tristes o piedosas vozes,
Saídas só da mágoa, e saudade
Do seu Príncipe, e filhos que deixava,
Que mais que a própria morte a magoava,
125
"Para o Céu cristalino alevantando
Com lágrimas os olhos piedosos,
Os olhos, porque as mãos lhe estava atando
"Para o Céu cristalino alevantando
Com lágrimas os olhos piedosos,
Os olhos, porque as mãos lhe estava atando
Um dos duros ministros rigorosos;
E depois nos meninos atentando,
Que tão queridos tinha, e tão mimosos,
E depois nos meninos atentando,
Que tão queridos tinha, e tão mimosos,
Cuja orfandade como mãe temia,
Para o avô cruel assim dizia:
Questionário e sugestões de respostas
Pergunta nº 1
Indica o episódio a que dizem respeito as estâncias acima transcritas e comenta a sua importância, na obra a que pertence.
Sugestões de resposta
Este excerto situa-se no Canto III d' Os Lusíadas.
Faz parte do episódio "Inês de Castro " que se insere na micro-narrativa (analepse referente à História de Portugal) contada por Vasco da Gama, ao Rei de Melinde.
A sua importância é grande por se tratar de um facto histórico.
Nele se põe em evidência o bem comum, ou seja, Inês é morta por se considerar que, para o bem da independência de Portugal, D. Pedro não devia casar-se com a mulher que amava (D. Inês), por isso a morte desta impunha- se.
O tema do Amor é um traço importante numa epopeia.
Pergunta nº 2
Divide o texto em partes lógicas e sintetiza o assunto de cada uma delas.
Sugestões de resposta
Este excerto divide-se em 3 partes lógicas.
Na primeira parte (1ª estância) Inês estava feliz e despreocupada, em Coimbra, apenas com saudades de D. Pedro.
Na segunda parte (2ª estância) breve exposição de algumas razões que determinaram a morte de D Inês.
Na terceira parte (3ª e 4ª estâncias), Inês é trazida pelos algozes à presença do rei e, em atitude suplicante, de olhos cristalinos no céu, prepara-se para falar ao "avô cruel" de seus filhos.
Pergunta nº 3
Faz o retrato físico e psicológico de Inês e justifica com expressões/ frases do texto
Sugestões de resposta
Fisicamente Inês era
Bonita: "linda Inês"(...)"fermosos olhos"
Jovem: "De teus anos colhendo doce fruito"
Psicologicamente Inês era
Feliz, Calma, sossegada: "posta em sossego"
Apaixonada: "Aos montes ensinando e às ervinhas / O nome que no peito escrito tinhas" / "...do firme amor o fogo acesso"
Saudosa: "saudosos campos (...)"; "saudade/ Do príncipe"
Mãe e amante extremosa: " Ela com triste e piedosas vozes / Saídas só da mágoa, e da saudade / Do seu príncipe, e filhos que deixava, / Que mais que a própria morte a magoava"
Triste: "De teus fermosos olhos nunca enxuto"; "ela com triste e piedosas vozes"
Sensível: "uma fraca dama delicada?"
Pergunta nº 4
Na 1ª estância identifica dois recursos estilísticos.
Sugestões de resposta
Na expressão: "Naquele engano da alma, ledo e cego" temos uma antítese, uma vez que "ledo" significa- alegre, e "cego" quer dizer que Inês não se apercebia da tristeza que estavam a preparar para ela.
Em: "Aos montes ensinando e às ervinhas (...) no peito escrito tinhas." está presente uma personificação visto que as ervas não têm capacidade para aprender. Foi uma maneira poética de transmitir que Inês amava muito D. Pedro.
Pergunta nº 5
Carateriza os algozes (povo).
Sugestões de resposta
Os algozes eram muito maus:
"horríficos"
"ferozes"
“mentirosos"
"com falsas.../ Razões".
Pergunta nº 6
Nas estâncias 124 e 125 estão representadas forças antagónicas. Confirma, explicando esta afirmação.
Sugestões de resposta
De um lado os ferozes algozes incitando D. Afonso IV a matar Inês de uma forma cruel o que suscita no leitor sentimentos de terror.
Do outro lado a indefesa Inês, algemada, com uma atitude suplicante implorando, a chorar, para não a matarem porque seus filhos iriam ficar órfãos.
Esta atitude provoca, no leitor sentimentos de piedade.
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