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Portugal - Parque Nacional da Peneda-Gerês

Nota O texto é da Wikipédia (adaptado) As fotos são pessoais e colocadas aleatoriamente O que é o Gerês? Trata-se de uma área protegida de Portugal  com autonomia administrativa, financeira e capacidade jurídica  criada no ano de 1971, no meio ambiente da Peneda-Gerês.  Situa-se no extremo norte de Portugal, na zona raiana entre   Minho ,   Trás-os-Montes   e a   Galiza . O seu perímetro territorial abrange todo o vasto território florestal que se estende desde a   Serra da Peneda   até à   Serra do Gerês .  Em Portugal abrange os distritos de   Braga   (concelho de   Terras de Bouro ),   Viana do Castelo   (concelho de   Melgaço ,   Arcos de Valdevez   e   Ponte da Barca ) e   Vila Real   (concelho de   Montalegre ), numa área total de cerca de 70 290 hectares, [ 2 ]   É recortado por dois grandes rios: o Rio Lima e o Cávado.  Esta região transfronteiriça oferece...

Teófilo Braga--análise do conto "Sempre não"


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Algumas informações sobre o autor do Conto "Sempre não"

Escritor português do séc. XIX

Nome próprio: Joaquim Teófilo Fernandes Braga
Nasceu em Ponta Delgada, no ano de 1843 
Faleceu em Lisboa em 1924 
Formou-se na Universidade de Coimbra
Foi: poeta, professor, filósofo, político, ensaísta
Aderiu aos ideais republicanos e foi Presidente da República de Portugal
Escreveu e publicou várias obras literárias  (360) entre elas  " Os Contos Tradicionais, Crenças e Tradições"


Sugestões de análise para melhor compreensão do Conto

Assunto / ação
Um cavaleiro casado  ausentou-se por muito tempo e para proteger a sua mulher  do atrevimento dos pagens ou de qualquer aventureiro fê-la prometer que a tudo diria "não".
Aborrecida com a longa ausência do marido, a mulher dá atenção a um cavaleiro que por ali passou e logo se apaixonou por ela.
De acordo com o combinado com o marido a tudo respondeu:"não". Percebendo a estratégia, o cavaleiro fez-lhe perguntas cuja resposta seria a seu favor e ficou com ela no quarto.
Quando o cavaleiro regressou contou a sua história aos amigis e vendo a aflição dos amigos  teve um gesto de solidariedade e disse tratar-se de um sonho.

Espaço social
O espaço onde se desenrola a ação é a corte: trata-se de cavaleiros fidalgos  e há, mesmo, referência à palavra "corte": "o cavaleiro partiu e chegou à corte". Além disso a atitude do segundo cavaleiro é sinónimo de pessoa nobre: livrou o marido da sua amante de uma situação desagradável. Há ainda referência a "uma dama nobre".

Espaço físico
O espaço físico divide-se entre a casa da "dama nobre e formosa" e a corte.

Espaço temporal
O espaço temporal não é definido no conto. É indeterminado, mas os vagos indícios remetem-nos para o tempo dos reis e castelos- É o temo das histórias fantásticas.

Outros pormenores da história
O primeiro cavaleiro revela preocupação, mas também pouca segurança e pouca confiança nos sentimentos da sua mulher em relação a ele, visto que a levou a fazer-lhe uma promessa conducente a que nenhum homem  pudesse ter alguma relação afetiva com ela, na sua ausência.
O segundo cavaleiro revela-se hábil, esperto (percebeu que o "não" da dama era forçado e conduziu os diálogos ardilosamente a seu favor).
No fim revelou-se um verdadeiro cavalheiro ao não deixar o marido embaraçado diante dos outros amigos com a atitude de sua mulher e mentiu piedosamente.

Caracterização das personagens
Os cavaleiros 
O primeiro cavaleiro: inseguro 
 O segundo cavaleiro: perspicaz
A dama era
fisicamente: bonita:"formosa"
psicologicamente: revela ser uma pessoa 
melancólica, porque não consegue distrair-se na ausência do marido
Pouco inteligente, pois deixa-se enredar nas perguntas do cavaleiro, ou então leviana, pois talvez tenha percebido as intenções do desconhecido, mas aproveitou o contrato que tinha feito com o marido para ficar com o outro intencionalmente, mas sem peso na consciência pois estava a cumprir o combinado com o marido.

Divisão do Conto em partes lógicas
O texto pode dividir-se em três partes lógicas

1. Partida do cavaleiro e contrato com a esposa
2. Atuação da esposa  na ausência do marido
3. Mentira piedosa e felicidade do primeiro cavaleiro 

A primeira funciona como a apresentação das personagens: "um cavaleiro" / "uma dama" e o contrato efetuado entre os dois "um cavaleiro (...) por ali passasse".
A segunda é o desenvolvimento, ou seja, refere o que se passou na ausência do marido:"O cavaleiro já (...)-Não"
A terceira é a conclusão: o segundo cavaleiro engana o primeiro e este acredita e fica feliz: "O cavaleiro (...) aquela a mais estimada"

Importância do último parágrafo
É muito sugestivo, porque mostra a felicidade do marido ao acreditar no "sonho" do segundo cavaleiro e, por isso, foi de todas as histórias que ouviu  a que mais lhe agradou por a associar ao seu caso real e a esposa não ter ido para o quarto do desconhecido (o que na realidade se passou ao contrário).
                                                               
                                                         cilamatos

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