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Centro de Arte Moderna Gulbenkian Rafaela Simões 24 mar, 13:54 Não é um espaço interior, nem exterior. É uma mistura que resulta da visão de um arquiteto japonês que levou Portugal aos prémios da ArchDaily.  Já conheces uma das capelas mais invulgares de Portugal ou a igreja "proibida"? O tempo é o melhor amigo do sucesso e um dos mais fascinantes edifícios de todo o mundo localizado em Portugal é a prova disso. Foram precisos quatro anos para realizar as obras do Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, em Lisboa, que abriu completamente renovado e pronto a impressionar em setembro de 2024. A arquitetura encaminhou muitos até ao novo edifício, que não chamou apenas a atenção dos lisboetas. Mal se sabia que meses depois de ser inaugurado, o Centro de Arte Moderna da Gulbenkian (CAM) receberia o prémio de Building of the Year 2025, da ArchDaily. É assim um dos Edifícios do Ano graças a um trabalho conjunto, liderado pelo aclamado arquiteto japonês Kengo Kuma, que acolheu as ideia...

- Relação eu poético / autor - Modos de expressão literária (narração, diálogo, descrição...) - Sentimentos / temas - Inserção na corrente literária “ Folhas  Caídas” foi o nome atribuído por Almeida Garrett à sua produção literária que evoca uma época da “sua vida íntima e recolhida”. Trata-se, de facto, de poesias onde o eu poético e autor se identificam, pois nelas perpassa um lirismo muito individualizado, muito pessoal, muito autêntico, visto que o sujeito poético transmite as próprias vivências do autor que ama como só pode amar um homem que se apaixona violentamente. A musa inspiradora, de grande parte destes poemas, foi a sua amada - a Viscondessa da luz (D. Maria Montufar).  Daí que surjam com frequência referências a "Luz”; "Rosas”; "Lírio” como símbolos dessa relação eu/ tu (sujeito poético / autor e sua amada). De acordo com esta relação, eu / tu, surge também, frequentemente, um diálogo vivo cheio de realismo o que confere, a muitos dos seus versos, uma feiç...

04 Abril, Sexta-feira , 18h00 Isabel de Aragão, Rainha de Portugal: mulher e cidadã com António Rebelo e Maria José Azevedo Santos Moderação de Carlota Simões No ano em que se celebram os 700 anos da peregrinação da Rainha Santa Isabel a Santiago de Compostela, esta sessão pretende dar a conhecer ao público a «cidadã» Isabel de Portugal, o seu papel diplomático como rainha, o seu lado empreendedor associado à fundação do Mosteiro de Santa Clara: será que a acção de Isabel de Portugal se poderia hoje designar por empreendedorismo social avant la lettre? Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, Sala de São Pedro Entrada livre, com reserva obrigatória para bg-eventos@bg.uc.pt António Manuel Ribeiro Rebelo é Professor Associado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde lecciona desde 1988, e investigador do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra. É Director do Centro de Línguas da Faculdade de Letras; é membro da Assembleia da Faculdade de L...

 11 de abril - Casino Estoril.  12 de abril - Coliseu dos Recreios, Lisboa. Os ritmos cubanos vão invadir o país, em  dois concertos de homenagem a Compay Segundo, um dos grandes nomes da música cubana. Em palco estarão nove músicos do Grupo que faz jus à memória do homem que lhes dá o nome, liderados pelo seu filho, Salvador Repilado Labrada. “Guantanamera”, "El Beso Discreto", “Macusa”, “Chan Chan” ou “La Negra Tomasa” e "Juramento" são apenas algumas das muitas melodias tropicais que se vão ouvir nestes espetáculos do Grupo Compay Segundo, em abril, em Portugal. Gipsy Kings  22 maio – Coliseu Porto Ageas.  23 maio – Coliseu dos Recreios, Lisboa 28 maio – Casino Estoril.  30 maio – Coliseu Micaelense, Açores - Esgotado Com mais de 30 anos de sucessos, 60 milhões de discos vendidos e uma energia avassaladora, o icónico grupo de rumba flamenca promete trazer a alma e o coração ciganos aos palcos portugueses, tocando os seus êxitos “num espírito de celebraçã...

 Nota- para ficar a saber mais sobre este escritor veja, neste blog, algumas informações sobre a sua biografia e outros posts com poesias da sua autoria, analisadas IGNOTO DEO          D. D. D.   Creio em ti, Deus: a fé viva   De minha alma a ti se eleva   És: -- o que és não sei. Deriva   Meu sêr do teu: luz... e treva,   Em que -- indistinctas! -- se envolve   Este espirito agitado,   De ti vem, a ti devolve.   O nada, a que foi roubado   Pelo sôpro creador   Tudo o mais, o há-de tragar.   Só vive de eterno ardor   O que está sempre a aspirar   Ao infinito d'onde veiu   Belleza és tu, luz és tu,   Verdade és tu só.  Não creio   Senão em ti; o ôlho nu   Do homem não vê na terra   Mais que a dúvida, a incerteza,   A fórma que engana e erra.   Essencial! a real belleza,   O puro amor -- o prazer   Que não fatiga e não gasta...   Só por ti o...

Este é o meu endereço do blog  www.oslusiadastudoanalisado.blogspot.com  eBooks à venda, na Amazon     (Portuguese Edition) eBook Kindle por Cila Matos (Author) Estes eBooks são constituídos por inúmeras perguntas teóricas  e por vários testes com perguntas sempre seguidas de sugestões de respostas        ______________________________//________________________//___________________________ O post de hoje é dedicado  a  Florbela Espanca Uma poetisa (ou poeta como se usa atualmente) cuja obra é a expressão poética de um caso humano, isto é, o poeta projeta-se na sua obra Como o lema deste blog é: "Aprender é Fácil" vamos apresentar este ícone através de tópicos 1. Foi infeliz, mas glorificou-se através da poesia 2. Viveu a fundo casos de depressão, exaltação, concentração em si mesma,, dispersão-tudo isto se reflete na sua poesia 3.Revela excecional  feminilidade 4. Brinca com as palavras  de modo a fazê-las render o máximo ...

Nota: Se quiser saber mais sobre Almeida Garrett convido-o a ir para o post anterior. Lá, também,  poderá gostar de ler um outro poema do mesmo autor e as respetivas sugestões de análise. Poema Anjo és Anjo És Anjo és tu, que esse poder Jamais o teve mulher, Jamais o há-de ter em mim. Anjo és, que me domina Teu ser o meu ser sem fim; Minha razão insolente Ao teu capricho se inclina, E minha alma forte, ardente, Que nenhum jugo respeita, Covardemente sujeita Anda humilde a teu poder. Anjo és tu, não és mulher. Anjo és. Mas que anjo és tu? Em tua fronte anuviada Não vejo a c'roa nevada Das alvas rosas do céu. Em teu seio ardente e nu Não vejo ondear o véu Com que o sôfrego pudor Vela os mistérios d'amor. Teus olhos têm negra a cor, Cor de noite sem estrela; A chama é vivaz e é bela, Mas luz não têm. - Que anjo és tu? Em nome de quem vieste? Paz ou guerra me trouxeste De Jeová ou Belzebu? Não respondes - e em teus braços Com frenéticos abraços Me tens apertado, estreito!... Isto q...

Um pouco sobre o autor Almeida Garrett João Batista da Silva Leitão Litografia  de Almeida Garrett por Pedro Augusto Guglielmi ( Biblioteca Nacional de Portugal ). Nome completo João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett Nascimento 4 de fevereiro  de  1799 Porto ,  Portugal Morte 9 de dezembro  de  1854  (55 anos) Lisboa ,  Portugal Residência Rua do Dr. Barbosa de Castro, 37 (Porto) Rua Saraiva de Carvalho, n.º 66 a 68 (Lisboa) Rua de São João 76 (Ilha Terceira) Nacionalidade português Cidadania português Etnia caucasiano Educação Universidade de Coimbra Ocupação.  escritor ,  dramaturgo ,  poeta ,  político                In :Wikipédia Poema NÃO TE AMO Não te amo, quero-te: o amar vem d’alma.       E eu n’alma - tenho a calma,       A calma - do jazigo.       Ai! não te amo, não. Não te amo, quero-te: o amor é vida.     ...

Hoje, dia 21 de março de 2025, começa a Primavera Na dança suave do vento a despertar, A primavera avança, para nos encantar; Em halos de flores, o campo a brotar, Um manto colorido, um sonho a se realizar. As rosas abrem-se em tons de paixão, Os lírios cantam em doce canção, A brisa leve sussurra promessas, De amores nascidos entre mil certezas. O sol, gentil, beija a face da terra, Desperta o milagre, renova a semente, Cada flor que surge é um verso a florir, Um poema eterno, um sonho latente. E sob o azul do céu, tão vasto e sereno, Os corações pulsam em ritmo pequeno, Amor se espalha, sob a luz a brilhar, Como as pétalas dançam, prontas a amar. Oh, primavera! Que enlevo profundo, Tua doce presença transforma o mundo, No aroma das flores, no calor do ar, Encontro a esperança, recomeço a sonhar. Assim, deixo-me levar neste momento, Pelas cores, pela brisa, pelo amor por dentro, Neste quadro de vida, que desponta sem fim, Que a primavera eterna floresça em mim.       ...

 Como indicado no meu "post" anterior aqui vai o teste sobre o "Sermão de Santo António aos Peixes"  Pergunta nº 1 Indica o objetivo principal de Padre António Vieira no seu sermão Sugestões de resposta Chama a atenção para a causa da defesa dos Índios do Brasil Pergunta nº 2 O que é que ele critica? Sugestões de resposta Critica e condena a ação dos colonos que era contrária à sua política missionária Pergunta nº 3 Por que se diz que o Sermão de Santo António aos Peixes é uma alegoria? Sugestões de resposta Porque o autor não dirige as suas críticas diretamente ao homem, fá-lo como se estivesse a dirigir-se aos peixes. As críticas que ele faz aos peixes são o que ele quer criticar nos homens Pergunta nº 4 Indica algumas das críticas feitas neste Sermão e diz quais os peixes que , simbolicamente, as representam (parte V) Sugestões de resposta Critica os homens soberbos  e arrogantes, através dos peixes "roncadores"; critica os parasitas através dos "p...

Quem foi Padre António Vieira e por que foi tão importante - Padre António Vieira foi um importante intelectual, orador e escritor português do século XVII - Nasceu em Lisboa em 1608 e faleceu no Brasil em 1697 - Foi um destacado missionário da Companhia de Jesus (jesuítas) e um grande defensor dos direitos dos indígenas no Brasil colonial. - Destacou-se na Literatura pelo  seu estilo eloquente de pregação e pela rica produção literária. - Os seus Sermões são considerados obras-primas da literatura barroca portuguesa - Entre suas obras mais famosas destaca-se, "O Sermão de Santo António aos Peixes", sobre o qual o nosso "post" de hoje vai dar algumas informaçõesWS Sermão de santo António aos Peixes  Este Sermão foi proferido em 1654, em Lisboa. Síntese  -  O sermão é apresentado como um diálogo com peixes, onde Vieira usa a figura de Santo António — conhecido como o santo padroeiro dos animais e dos peixes, para tecer as suas reflexões e críticas. -  A escolha d...

Nos galhos verdes onde a brisa dança, Dois passarinhos, em doce aliança, Com penas de sol e um brilho sereno, Cantam juntos, num amor pleno. O céu é o manto que os abraça, Na luz do amanhecer, sua graça, Piquenique de flores, suave o aroma, No mundo dos pássaros, o amor se proclama. Ela traz no bico um ramo florido, Ele, com seu canto, é o doce querido. Em acrobacias, no ar a flutuar, Entre risos e penas, eles vão se amar. As nuvens são testemunhas do afeto, Cada piar suave, um verso secreto. Nos fios do tempo, entrelaçam os sonhos, Em ninho acolhedor, seus laços são tronos. Quando a tempestade escurece o horizonte, Eles se abraçam, em terno suporte, No calor do ninho, a tempestade se aquieta, E o amor dos passarinhos sempre se completa. Assim dançam na aurora e no crepúsculo, Brincando com o sol, e em cada impulso, Na dança das asas, em total conexão, Dois corações livres, pulsando em canção.                           ...