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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2021

The Voice Portugal-Coimbra tem mais um troféu

D'Anto É o grupo de fados da Universidade de Coimbra que acaba de ganhar o concurso: The Voice Portugal (24/08/2025) Foto retirada da internet ______//___________//______ Se gostas de literatura portuguesa, talvez te interesse comprar  os ebooks marfer/cilamatos

Fernão Lopes-obras que escreveu e carateristicas das crónicas

Das obras que escreveu restam-nos apenas três Crónica de El-rei D. Pedro Crónica de D. Fernando                                  Crónica de D. João I (1ª e 2ª partes)                                      Caraterísticas medievais presentes nas Crónicas de Fernão Lopes O relevo dado às caraterísticas individuais de algumas personagens Exemplo  D. Leonor Teles, o Tamoeiro, o Rei de Castela   O predomínio do movimento sobre a análise descritiva  O pormenor com que trata certos episódios secundários O uso de adjetivos que servem apenas para classificar e não para descrever e analisar  Exemplo A descrição da formosura de D. Leonor Tele s

Fernão Lopes : Vida e obra

Deve ter nascido entre 1380 /1390  Reformou-se em 1454    Foi a maior personalidade da literatura medieval portuguesa É com ele que se inicia a série de cronistas gerais do reino Foi Cronista-mor durante mais de 20 anos Relatou acontecimentos surpreendentes do século XIV e XV Atravessou os reinados de D. João I, D. Duarte, o governo de D. Pedro e parte do reinado de D. Afonso V (sempre em atividade) Conheceu múltiplas transformações políticas e sociais Profissão  Tabelião                   Empregado da família real e da corte                   Escrivão de D. Duarte, D. João I, Infante D. Pedro                   Guarda-mor da Torre do Tombo (1418)                                           

Miguel Torga-- Poema: Livro de Horas, seguido de sugestões de análise ideológica e formal

Este é o nosso blog   www.oslusiadastudoanalisado.blogspot.com Mas também temos eBooks à venda, na Amazon Coleção  Aprender é fácil      (Portuguese Edition) eBook Kindle por Cila Matos (Author) Estes eBooks são constituídos por inúmeras perguntas teóricas  e por vários testes sempre seguidos de sugestões de respostas    ______________//________________//__________________//________________//______________ Miguel Torga  O seu nome próprio era: Adolfo Correia da Rocha Miguel Torga era o seu pseudónimo Foi um dos mais importantes escritores portugueses do séc. XX Era natural de São Martinho de Anta Formou-se em medicina e exerceu a sua profissão, como médico, em Coimbra durante muitos anos Poema  Livro de Horas  Aqui, diante de mim,  Eu, pecador, me confesso  De ser assim como sou.  Me confesso o bom e o mau  Que vão ao leme da nau  Nesta deriva em que vou.  Me confesso  Possesso  De virtudes te...

Cesário Verde-Caraterísticas da sua poesia

         Aspetos realistas mais relevantes da poesia de Cesário Verde (Síntese) Observação crítica do que o rodeia Oposição campo/cidade Denúncia de injustiças sociais  Regularidade métrica, estrófica e rimática Gosto pelo pormenor Visualismo Exemplos Mostra a realidade objetiva e o quotidiano, mas também subjetividade

Cesário Verde-Evolução poética

Primeira fase (1873-74)  A “Crise Romanesca” O idealismo romântico, mas já com tendências literárias e estéticas inovadoras Exemplos de poesias “Repouso”   “Esplêndida” Segunda fase (1875-76) O anti romantismo e o naturalismo Exemplos de poesias  “Humilhações”   “Contrariedade” Terceira fase: (1877-89) A maturidade-“O real e a análise”- o campo e a cidade Exemplos de poesias “Nós”  “O sentimento dum Ocidental”

Cesário Verde-Teste com perguntas e respostas

  Teste nº 1 Pergunta Depois de leres, com atenção, o texto que se segue recorda as informações dos posts nº 1, 2, 3 ,4 sobre Cesário Verde  (neste blog) e comenta a citação      Citação                                          Fernando Pessoa, pela boca do seu heterónimo, Alberto Caeiro, disse que Cesário Verde era “... um camponês que andava preso em liberdade pela cidade”.       Sugestões de reposta para o Comentário Só um génio como Fernando Pessoa conseguiria sintetizar, numa pequena frase, todo o conceito de vida de Cesário Verde.  Cesário Verde viveu grande parte da sua vida em contacto com as belezas do campo (em Linda-a-Pastora) que muito apreciou, assim como conviveu e amou as suas gentes simples.  Como consequência desse encantamento, ao ir viver para a cidade, (Lisboa) sofreu um grande choque psicológico, pois ele era “um ...

Cesário Verde-vida e obra

Nasceu em Lisboa em 25 de Fevereiro de 1855 O pai tinha uma casa comercial e era lá que passava a maior parte do seu tempo   A família tinha uma quinta em Linda-a-Pastora e foi lá que viveu a sua infância em contacto com a natureza  A sua visão do campo é colhida na realidade por ele observada  Contactou com a gente simples da aldeia que, mais tarde, (já em Lisboa) recorda e é protagonista na sua poesia Estudou em Lisboa indo a pé, diariamente, de Linda-a Pastora até à Cruz Quebrada, onde tomava o transporte (o Americano) para Lisboa A partir de 1882 suspendeu, praticamente, a sua atividade por se encontrar doente: era débil e estava tuberculoso Colaborou nos mais importantes jornais e revistas de Lisboa, Porto e Coimbra Sentiu-se sempre um incompreendido e foi criticado por Ramalho Ortigão nas “Farpas” embora, mais tarde, se tenham tornado amigos Em 1884, Cesário está irremediavelmente doente e procura, nos bons ares de Linda-a- Pastora, algum refúgio para os seus males ...

Oa Maias- excerto "No Ramalhete" teste com perguntas e sugestões de respostas

  Teste nº 1 Excerto, questionário e sugestões de respostas Excerto NO RAMALHETE “Os anos de Afonso da Maia foram justamente no dia seguinte, domingo. Quase todos os amigos da casa tinham jantado no Ramalhete; e tomara-se café no escritório de Afonso, onde as janelas se conservavam abertas. A noite estava tépida, estrelada e sereníssima, Craft, Sequeira e o Taveira passeavam fumando no terraço. Ao canto de um sofá Cruges escutava religiosamente Steinbroken, que lhe contava com gravidade, os progressos da música na Finlândia. E em redor de Afonso, estendido na sua velha poltrona, de cachimbo na mão, falava-se do campo. Ao jantar, Afonso anunciava a intenção de ir visitar, em meados do mês, as velhas árvores de Santa Olávia; e combinara-se logo uma grande romaria de amizade às margens do Douro. Craft e Sequeira acompanhavam Afonso. O Marquês prometera uma visita para Agosto “na companhia melodiosa”, dizia ele, do amigo Steinbroken. D. Diogo hesitava, com receio da longa jornada, da h...

Os Maias- teste com perguntas e sugestões de respostas

  Também poderá gostar de aprender facilmente a  "Poesia Trovadoresca" Se lhe agradar a ideia pode comprar o Ebook que se encontra à venda na Amazone  Kindle Contém 38 perguntas seguidas das respetivas respostas 33 Poesias seguidas das respetiva análises ideológica e formal ____________//_______________//________________//______________//______________//________ Teste nº1 Texto                                        “Somente Afonso sentia que sua mulher não era feliz. Pensativa e triste, tossia sempre pelas salas. À noite sentava-se ao fogão, suspirava e ficava calada… Pobre senhora! A nostalgia do País, da parentela, das igrejas, ia-a minando. Verdadeira lisboeta, pequenina e trigueira sem se queixar e sorrindo palidamente, tinha vivido desde que chegara num ódio surdo àquela terra de hereges e ao seu idioma bárbaro: sempre arrepiada, abafada em peles, olhando com pavor os...

Os Maias-Personagens e objetos simbólicos no Ramalhete

Afonso da Maia É o símbolo das melhores virtudes do ser humano O nome de Carlos Eduardo Maia simboliza Ironia O nome foi escolhido pela mãe por esta ter lido um livro em que o protagonista era o príncipe Carlos Eduardo Stuart que teve uma vida cheia de amor e façanhas e ela queria para o seu filho um futuro semelhante A ironia consiste no facto de, na vida real,  Carlos da Maia ter sido precisamente o contrário: não se distinguiu por “façanhas” e os seus amores foram com uma mulher casada e com a sua própria irmã, Maria Eduarda Fatalismo Carlos apaixonou-se fatalmente pela própria irmã: Ega, ao referir-se aos amores de Carlos e Maria Eduarda, acha que eles serão “para bem ou para mal e para sempre o seu irreparável destino” e que estão “ambos insensivelmente, fatalmente…um para o outro” Presságio Carlos Eduardo Stuart foi o último Stuart e Carlos Eduardo Maia foi também o último dos Maia O nome "Toca" Uma das caraterísticas dos animais consiste em gostarem de se esconder em t...

Eça de Queirós-Os Maias, Símbolos cromáticos

.  AS CORES  O amarelo que predomina nos lugares de consumação do amor de Carlos e Maria Eduarda (no quarto da Toca e no quiosque) significam ciúme, desconfiança , infidelidade e suspeita de algo .  O negro do véu de Maria Eduarda aquando da sua primeira e da ultima aparição significam o mal e o mistério ; a sombra negra do vulto de Alencar no sonho de Carlos com Maria Eduarda no dia em que a vê pela primeira vez , significa o passado que lhes assombra . 13.  AS CORES  O vermelho tem na obra um carácter duplo: ora feminina e noturna, centrípeto, ora masculina e de poder centrífugo. Maria Monforte e Maria Eduarda são portadoras de um vermelho feminino, fogo que desencadeia a libido e a sensibilidade, espalham a morte provocando o suicídio de Pedro, a morte física de Afonso e a morte psicológica de Carlos. Já os olhos vermelhos de Afonso e a vela vermelha que ele trazia na mão incomodaram tanto Carlos que este anteviu a morte, que de facto estava para acontecer no jardim do R...

Os Maias- A Educação

Um dos objetivos de Eça, em Os Maias, é criticar os excessos do romantismo e valorizar o realismo. Consegue-o através da educação dada a três das personagens do romance   Carlos da Maia Pedro da Maia  Eusebiozinho Pedro e Eusebiozinho foram educados pelas mães e um membro do clero. Era a educação à maneira romântica (educação tradicional) Consequências desse tipo de educação teórica  Pedro  Tornou-se uma criança pequenina e nervosa Sempre pronta a chorar Sem curiosidades  Indiferente a brinquedos, animais, flores, livros  Era uma alma meio adormecida e passiva Era em tudo um fraco  Estas caraterísticas acompanharam-no ao longo da vida e não tendo personalidade para enfrentar os problemas da vida  suicida-se quando se vê abandonado por Maria Monforte, sua mulher Eusebiozinho  Foi igualmente um fraco quer física quer psicologicamente Não aguentava as brincadeiras de Carlos – rebolava pelo chão; gritava; chorava e mal se conseguia pôr “de pé s...

Os Maias - As três fases no percurso da família Maia

  1ª fase Decadência Logo no início do romance é-nos apresentada a casa da família Maia- o Ramalhete. É uma casa abandonada, degradada, desabitada, de “fachada tristonha, jesuítica”. Esta degradação é símbolo do sofrimento de Afonso pelo suicídio do filho Pedro O nome Ramalhete, aliado ao emblema (um ramo de girassóis em azulejos que ornamenta a casa), simbolizam a ligação da família à agricultura O aspeto austero da fachada simboliza a influência que o clero e a mentalidade clerical tinham naquela família e no país  A estátua de Vénus Citereia, símbolo de amor e sedução , representa as mulheres fatais desta obra. Nesta primeira fase, ela está degradada, esquecida: "jazia a um canto, enegrecida", sugerindo a fuga de Maria Monforte quando abandona Pedro, também ela uma “deusa” e também ela esquecida após muitas tentativas em vão para a encontrar A cascata era “uma cascatazinha seca". O facto de estar seca simboliza que o tempo da ação d’ O Maias ainda não começou O cipr...